segunda-feira, 27 de julho de 2009
Avaliação final do processo de construção e elaboração do portfólio.
Foi uma experiência nova, a princípio fiquei com muito receio mais aos poucos fui dominando esta ferramenta, que parecia um monstro, mais na realidade não é... muito pelo contrário é uma ferramenta muito interessante, lúdica, cheia de coisas bacanas prontas para serem trabalhadas. Acredito que foi um semestre muito conturbado para todos, que foram pegos de surpresa com tal maneira de serem avaliados. Me dediquei ao máximo que pude , confesso que no começo foi mais fácil, pois tinha a mobilidade de ter um computador em casa, entretanto meu computador teve um problema e parou de funcionar, desde então tudo ficou mais difícil, mas não impossível. Acho que fui uma boa blogueira apesar dos acontecimentos que ocorreram.
Síntese Conclusiva
Essa disciplina, de imediato, pelo seu nome se tornou a minah preferida, em virtude da minha identificação com a língua portuguesa, que me fascina desde “priscas eras”. Lemos vários textos muito interessantes, eu percebi que o professor acima de todas as coisas deve ter sensibilidade e utilizar toda a sua criatividade para criar um solo fértil, fazendo com que os pequenas e as pequenas “germinem” e dando assim no futuro bons frutos.
O professor que trabalha sobre a concepção construtivista (que aquela em que a criança vai aprender em qualquer circunstância) deve levar seu aluno a pensar, este deve dar todo subsídio para que seu cognitivo seja ativado. Piaget fala que o cognitivismo tem haver com as interações, o conhecimento se constrói em uma relação/interação do sujeito com o objeto de estudo.A escola deve ser vista como uma continuidade na vida do aluno, e não como algo a parte, por isso é muito significativoque se trabalha com contexto, pois assim o aluno consegue relacionar o que aprende com sua própria realidade. Se o aluno é oriundo de uma classe mais inferior caberá ao docente utilizar sua sensibilidade afim de usar suportes – todos os elementos materiais – que façam parte do universo do seu aluno. Entretanto o professor pode ser preconceituoso deixando de dar conteúdos prográmaticos a seus alunos por acharem que aquilo será desnecessário na vida de seu discente, isso não pode ocorrer, pois o conhecimento deve ser transmitido completo independente da classe do aluno, caso contrário isso é uma espécie de exclusão.
Outro assunto abordado foi o valor atribuído a um precioso instrumento de consulta para a hora da escrita: o alfabeto. Este é fundamental dentro de sala de aula, pois dá autonomia aos pequenos quando surgem dúvidas sobre gráfia.Um exemlpo legal foi o alfabeto multilexical que é aquele que põe a letra e toda uma gama de palavras que comecem com aquela letra, já que a palavra nunca deve ficar isolada, pois isso confunde o aluno, se você coloca na sala de aula um alfabeto onde apenas uma palavra representa tal letra para o aluno apenas esta palavra começará com essa tal letra, com o alfabeto multilexical o discente tem uma visão mais ampla. Além do alfabeto, como requisito básico dentro de sala de aula, três situações também têm um grande valor no processo de alfabetização, são elas a leitura pelo professor, a leitura pelo aluno e a produção oral com destino escrito, onde o docente é modelo de escriba. O professor neste dado momento é o exemplo para os pequenos, seus alunos vão se espelhar nele, devido a esse e outros fatores o professor deve atuar da melhor maneira possível, levando seus discentes a usarem desde novinhos seu cognitivismo.
A atividade conversacional foi outro aspecto elucidado em um dos textos, esta é caracterizada por um momento onde duas pessoas ( no mínimo) ou mais desenvolvem um diálogo, estas embasadas em algum assunto vão intercalar falas, vão efetuar expressões que somente no ato da convesação face a face os participantes poderão perceber coisas que serão expressas sem uma palavra sequer. Percebemos como se estrutura a atividade conversacional que possui as seguintes variavéis: tópico ou assunto, tipo de situação, papéis dos participantes, modo e meio do discurso.
Conhecemos os nivéis pelos quais as crianças passam durante o processo de alfabetização que são:
Pré-silábico – a criança ainda não tem noção de sílaba, ela utiliza o número de letras de acordo com o tamanho do objeto a que se refere.
Silábico – a criança consequirá escrever algumas letras, normalmente ela utiliza no ínicio apenas vogais, assim para escrever Jéssica, elas escrevem e i a.
Silábico-alfabético – a criança já tem noção da sílaba, já começou a escrever seu nome e palavras simples, pois neste período ela já sabe algumas letras.
Alfabético – a criança já consegue ler e entender frases e pequenos textos.
Além de todos esses aprendizados que elucidei nessa síntese, também aprendemos a fazer um portfólio eletrônico utilizando assim a ferramenta denominada blogger, pelo qual estamos sendo avaliados, também experimentamos a sensação de avaliar os colegas da faculdade com um trabalho elaborado em dupla, a atividade reflexiva.
O professor que trabalha sobre a concepção construtivista (que aquela em que a criança vai aprender em qualquer circunstância) deve levar seu aluno a pensar, este deve dar todo subsídio para que seu cognitivo seja ativado. Piaget fala que o cognitivismo tem haver com as interações, o conhecimento se constrói em uma relação/interação do sujeito com o objeto de estudo.A escola deve ser vista como uma continuidade na vida do aluno, e não como algo a parte, por isso é muito significativoque se trabalha com contexto, pois assim o aluno consegue relacionar o que aprende com sua própria realidade. Se o aluno é oriundo de uma classe mais inferior caberá ao docente utilizar sua sensibilidade afim de usar suportes – todos os elementos materiais – que façam parte do universo do seu aluno. Entretanto o professor pode ser preconceituoso deixando de dar conteúdos prográmaticos a seus alunos por acharem que aquilo será desnecessário na vida de seu discente, isso não pode ocorrer, pois o conhecimento deve ser transmitido completo independente da classe do aluno, caso contrário isso é uma espécie de exclusão.
Outro assunto abordado foi o valor atribuído a um precioso instrumento de consulta para a hora da escrita: o alfabeto. Este é fundamental dentro de sala de aula, pois dá autonomia aos pequenos quando surgem dúvidas sobre gráfia.Um exemlpo legal foi o alfabeto multilexical que é aquele que põe a letra e toda uma gama de palavras que comecem com aquela letra, já que a palavra nunca deve ficar isolada, pois isso confunde o aluno, se você coloca na sala de aula um alfabeto onde apenas uma palavra representa tal letra para o aluno apenas esta palavra começará com essa tal letra, com o alfabeto multilexical o discente tem uma visão mais ampla. Além do alfabeto, como requisito básico dentro de sala de aula, três situações também têm um grande valor no processo de alfabetização, são elas a leitura pelo professor, a leitura pelo aluno e a produção oral com destino escrito, onde o docente é modelo de escriba. O professor neste dado momento é o exemplo para os pequenos, seus alunos vão se espelhar nele, devido a esse e outros fatores o professor deve atuar da melhor maneira possível, levando seus discentes a usarem desde novinhos seu cognitivismo.
A atividade conversacional foi outro aspecto elucidado em um dos textos, esta é caracterizada por um momento onde duas pessoas ( no mínimo) ou mais desenvolvem um diálogo, estas embasadas em algum assunto vão intercalar falas, vão efetuar expressões que somente no ato da convesação face a face os participantes poderão perceber coisas que serão expressas sem uma palavra sequer. Percebemos como se estrutura a atividade conversacional que possui as seguintes variavéis: tópico ou assunto, tipo de situação, papéis dos participantes, modo e meio do discurso.
Conhecemos os nivéis pelos quais as crianças passam durante o processo de alfabetização que são:
Pré-silábico – a criança ainda não tem noção de sílaba, ela utiliza o número de letras de acordo com o tamanho do objeto a que se refere.
Silábico – a criança consequirá escrever algumas letras, normalmente ela utiliza no ínicio apenas vogais, assim para escrever Jéssica, elas escrevem e i a.
Silábico-alfabético – a criança já tem noção da sílaba, já começou a escrever seu nome e palavras simples, pois neste período ela já sabe algumas letras.
Alfabético – a criança já consegue ler e entender frases e pequenos textos.
Além de todos esses aprendizados que elucidei nessa síntese, também aprendemos a fazer um portfólio eletrônico utilizando assim a ferramenta denominada blogger, pelo qual estamos sendo avaliados, também experimentamos a sensação de avaliar os colegas da faculdade com um trabalho elaborado em dupla, a atividade reflexiva.
domingo, 26 de julho de 2009
Exercício Reflexivo
Texto criado a partir do exercício reflexivo. Embasado nas questões referente ao texto Oralidade e escrita: perspectivas para o ensino de língua materna. Dos autores: Leonor Lopes Fávero, Maria Lúcia C. V. O. Andrade e Zilda G. O. Aquino.
A atividade conversacional é caracterizada por um dado momento onde dois ou mais participantes desenvolvem um diálogo, estes têm como tema algum assunto, pode ser até algo do cotidiano mesmo, nesta atividade ocorre rodízio de falas, pausa, trocas, enfim é um momento onde a oralidade é muito importante.
Em 1979 Ventola um estudioso de oralidade, idealizou algumas variavéis que compõem a organização conversacional e são elas: tópico ou assunto, tipo de situação, papéis dos participantes, modo e meio do discurso.
Ao tópico ou assunto constitui a forma de realizar e administrar a conexão com os demais. A suituação se constitui do encontro propriamnete dito, embora o assunto tratado na conversação seja algo comum, a performance corpórea e facuial podem denunciar o que a oralidade esconde. Os papéis dos participantes vão variar de acordo com a situção, ou seja mendiante aos acontecimentos os participantes irão se portar diferentemente. O modo do discurso é determinado durante a oralidade, podendo ser formal ou informa. A localidade e as pessoas envolvidas vão denunciar tal modo. O meio do discurso éa forma pela qual se mantém a conversação, se esta está sendo realizada através de internet, de telefone, face a face e outros.
Segundo o texto para entender e analisar de forma mais ampla é indicado Dittman que considera algumas característica que são interação entre pelo menos dois falantes, ocorrência de pelo menos uma troca de falantes, presença de uma troca de falantes, presença de uma sequência de ações coordenadas, execução num determinado tempo e envolvimento numa interação centrada. A conversação é criada em conjunto e se produz não só pela forma de interação, mas também pela forma organizada.
A estrutura da fala se baseia em apenas dois níveis o global e o local. No nível local o diálogo se dá através de turnos ou seja a produção de que está com a palavra, onde os participantes se alterame desenvolvem as falas um após o outro, onde pode ocorrer pausas, “atropelamento” de falas e etc.
Exemplo:
Tiago: Você quer ser jogador de futebol?
Felype: Igual ao fenômeno!
Já no nível global ao mesmo tempo em que ocorre o local, o diálogo abdece a regra de organização global, enfatizando a parte que se dedica a condução do tópico discursivo.
Exemplo:
Rafael: Ontem eu fui ao parque com meus pais. Andamos juntos em alguns brinquedos, joguei bola com meu pai, foi muito bom!
Francisco: O teu primo ta com aquele jogo novo do Playstation 3?
Rafael: Ta sim! Não conseguimos passar da primeira fase ainda. Mais voltando ao meu passeio de ontem, ainda tirei varias fotos, depois agente vê lá na câmera da minha mãe! Ficaram maneiras!
Afim de que se contrua a textualidade, que seja na fala, quer seja na escrita, a coesão e a coerência são essenciais. Para as autoras no texto conversação os recursos coesivos mais frequêntes são a coesão referencial, recorrencial ou sequêncial.
A coesão referencial é aquele onde o intelocutor faz a repetição do mesmo item lexical.
Exemplo: F1: Ontem quando saímos de carro à noite, o carro parou e o carro parou bem na hora errada, em uma rua deserta, uma rua super estranha, agente já tava atrasado e o carro parou, à hora foi passando e agente lá sem ter muito que fazer com o carro parado, e o Natalino tentando consertar! Foi horrível agente lá naquela hora!
A coesão recorrencial é aquela onde o interlocutor querendo evitar a repetição utiliza a paráfrase como elemento coesivo.
Exemplo:
Adam: É na briga ele saiu ferido, em?
Karla: É ele saiu machucado, né?
A coesão sequêncial é observada a partir dos conectores que exercem as mais variadas funções, assim elas podem deixar ocorrer continuidade oumarcar a continuidade do turno ou assaltá-lo.
Exemplo:
Bruna: Você ta dando aula em quantas escolas?
Erika: Em duas... E você?
Bruna: To em uma só, e estou quase maluca!Como você consegue atuar em duas?
Erika: É... Nem eu sei!
Bruna: La é tranqüilo?
Erika: Hum! Que nada! Mais com o tempo a genti pega o ritmo de trabalho!
A conversação é uma sucessão de turnos, já que turno é qualquer interação dos partipantes durante a interação,seja ele de qualquer cunho, informativo, um sinal de concordância ou um sinal de entendimento, como: ah, sei, to sabendo, ahn ahn e etc. Enfim é a produção de um dos participantes do diálogo quando este está com a palavra e até o com o silêncio.
Os estudiosos Sacks, Schegoff e Jefferson montaram um modelo elementar para a conversação, segundo eles todas devem apresentar tais propriedades:
A troca de falantes recorre ou pelo menos ocorre;
Em qualquer turno, fala um de cada vez;
Ocorrências com mais de um falante por vez são comuns, mas breves;
Transições de um turno a outro sem intervalo e sem sobreposição são comuns; Longas pausas e sobreposições extensas são minorias;
A ordem de turnos não é fixa, mas variável;
O tamanho do turno não é fixo, mas variável;
A extensão da conversação não é fixa nem previamente especificada;
O que cada falante dirá não é fixo nem previamente especificado;
A distribuição dos turnos não é fixa;
O número de participantes é variável;
A fala pode ser contínua ou descontínua;
São usadas técnicas de atribuição de turnos;
São empregadas diversas unidades para construir o turno: lexema (palavra), sintagma, sentença e etc.;
Certos mecanismos de reparação resolvem falhas ou violações nas tomadas de turno, como por exemplo:
“mais como você estava falando antes de eu te interromper...”
Exemplo:
Larissa: Essa pizza está boa, né?
Mariana: Uhum!
Daniele: Tá divina!
Larissa: Vou ter que repetir!
Mariana: Sei... E a sua dieta?
Larissa: Ah... Esquece isso amiga!
Daniele: Aff! Na segunda ela começa! (risos)
O tópico discursivo é basicamente o assunto (ponto principal) tratado durante a conversação, é o elemento estruturador. Os participantes do diálogo nunca saem completamente do assunto, eles sempre retomam o ponto principal. Segundo o texto o tópico discursivo se estabelece num dado contexto em que dois ou mais interlocutores, engajados numa atividade, negociam o assunto de sua conversação.
Os tópicos discursivos apresentam as seguintes propriedades segundo o texto:
a. Centração: O tópico é basicamente uma questão de conteúdo, é o falar acerca de algo, o que implica a utilização de referentes explícitos ou inferidos que convergem para o desenvolvimento textual.
b. Organicidade: O tópico se estabelece a partir de uma relação de interdependência em dois planos: sequencial – distribuição linear ou horizontal – e hierárquica – distribuição vertical.
c. Delimitação local: O tópico é marcado, potencialmente, por inicio, desenvolvimento e fecho, embora isto nem sempre se evidencie. Vale acrescentar que as marcas dessa delimitação podem ser marcadores conversacionais, repetições e etc.
Exemplo:
Elis: Essa gripe suína ta dando o que falar!
Catia: É mesmo! Um perigo!
Elis: Estou tão mal informada! Ela se originou onde mesmo?
Catia: Acho que foi no México!
Elis: Ah sim!
Catia: Ouvi no rádio que lá nesse país as cenas de beijos nas novelas estão proibidas!
Elis: É! Pra preservar a saúde tudo é aceitável!
O texto elucida que além de qualificar elementos verbais, os marcadores conversacionais também designam elementos prosódicos ou supra-segmentais (que são de natureza lingüística, mas não apresenta caráter verbal, dentre esses recursos, interessam-nos as pausas, os alongamentos e o tom de voz.) e os marcadores não lingüísticos ou paralinguísticos ( como um sorriso, um olhar, a gesticulação) que são importantíssimos no contato face a face.
Os marcadores verbais segundo Marcuschi apresentam uma subdivisão em quatro grupos:
1. Marcador simples: realiza-se com uma só palavra: interjeição, advérbio, verbo, adjetivo e etc.
2. Marcador composto: apresenta um caráter sintagmático com tendência à cristalização.
3. Marcador oracional: corresponde a pequenas orações que se apresentam nos diversos tempos formas verbais ou modos oracionais ( assertivo, indagativo,exclamativo).
4. Marcador prosódico: associa-se a algum marcador verbal, mas realiza-se por meio de recursos prosódicos. Fazem parte deste grupo a entonação, a pausa, a hesitação, o tom de voz e afins.
Exemplo:
Lucimara: Você vai comigo ao shopping?
Lilian: Eu acho que não vai dar.
Lucimara: Por quê?
Lilian: Então vou estudar com a Verônica e a Tereza! Entende?
Lucimara: Agora?
Lilian: Sim! Deixa para uma próxima amiga!
O par adjacente ocorre para organizar localmente a conversação, controlando o encadeamento de ações, podendo constituir-se em elemento introdutor do tópico discursivo. Pode ser pergunta-resposta, convite-aceitação ou recusa, pedido-concordância ou recusa e saudação-saudação.
Exemplo:
Magno: Boa noite menina!
Marcela: Boa noite! Tudo bem?
Magno: Tudo certinho!
Magno: Já entregou o livro?
Marcela: Não! Já tinha me esquecido. Vamos lá comigo?
Magno: Agora não posso vou lanchar.
Marcela: Poxa vamos lá rapidinho?
Magno: Está bem! “Bora”!
As perguntas e respostas não são aleatórias, funcionam sempre com base em estratégias usadas pelos participantes na fala e podem ser utilizadas para:
1. Introdução de tópico – Ao iniciarem a conversação, é comum que os falantes o façam utilizando-se de uma pergunta. Além disso, ocorrem perguntas quando se introduzem novos supertópicos.
Exemplo:
Ivan: Vocês fizeram as postagens que eu sugeri?
T2: Fizemos sim!
2. Continuidade de tópico – O desenvolvimento do tópico se dá de acordo com a natureza da pergunta formulada e que essa pergunta pode ocorrer, por exemplo, para pedir informação, confirmação, esclarecimento.
Exemplo:
Dayse: Que horas começa a aula de TAELP mesmo?
Roberta: Começa às 18 horas.
Dayse: Você fez as postagens no blogger?
Roberta: Fiz sim! Postei semana passada mesmo!
Dayse: Depois você me explica aquela ultima? Menina, já tentei fazer de várias formas e nada!
3. Redirecionamento do tópico – O interlocutor percebendo um desvio do tópico principal, o retoma através de uma pergunta.
Exemplo:
Jorvan: O que eu estava falando mesmo? Ah sobre seu blogger! Está muito bacana!
Aline: Muito obrigada! O seu também ficou muito legal!
Jorvan: Meu problema é a falta de tempo mesmo!
4. Mudança de tópico – Por esgotamento de assunto ou por querer trocar mesmo o assunto, é feita uma pergunta como fuga de assunto e inicio de outro. Essa mudança pode ser no nível subtópico (local) ou no supertópico (global).
Exemplo:
Laureni: E ai conseguiu fazer o blogger?
Rosangela: Fiz sim! E você?
Laureni: Também fiz, mais estou com algumas pendências.
Rosangela: Ah sim! E aquela festa na casa do Anderson?
Laureni: Poxa você perdeu, foi maravilhosa! A tempos não me divertia assim!
Rosangela: Quem foi?
Laureni: Ah muita gente bacana!
A atividade conversacional é caracterizada por um dado momento onde dois ou mais participantes desenvolvem um diálogo, estes têm como tema algum assunto, pode ser até algo do cotidiano mesmo, nesta atividade ocorre rodízio de falas, pausa, trocas, enfim é um momento onde a oralidade é muito importante.
Em 1979 Ventola um estudioso de oralidade, idealizou algumas variavéis que compõem a organização conversacional e são elas: tópico ou assunto, tipo de situação, papéis dos participantes, modo e meio do discurso.
Ao tópico ou assunto constitui a forma de realizar e administrar a conexão com os demais. A suituação se constitui do encontro propriamnete dito, embora o assunto tratado na conversação seja algo comum, a performance corpórea e facuial podem denunciar o que a oralidade esconde. Os papéis dos participantes vão variar de acordo com a situção, ou seja mendiante aos acontecimentos os participantes irão se portar diferentemente. O modo do discurso é determinado durante a oralidade, podendo ser formal ou informa. A localidade e as pessoas envolvidas vão denunciar tal modo. O meio do discurso éa forma pela qual se mantém a conversação, se esta está sendo realizada através de internet, de telefone, face a face e outros.
Segundo o texto para entender e analisar de forma mais ampla é indicado Dittman que considera algumas característica que são interação entre pelo menos dois falantes, ocorrência de pelo menos uma troca de falantes, presença de uma troca de falantes, presença de uma sequência de ações coordenadas, execução num determinado tempo e envolvimento numa interação centrada. A conversação é criada em conjunto e se produz não só pela forma de interação, mas também pela forma organizada.
A estrutura da fala se baseia em apenas dois níveis o global e o local. No nível local o diálogo se dá através de turnos ou seja a produção de que está com a palavra, onde os participantes se alterame desenvolvem as falas um após o outro, onde pode ocorrer pausas, “atropelamento” de falas e etc.
Exemplo:
Tiago: Você quer ser jogador de futebol?
Felype: Igual ao fenômeno!
Já no nível global ao mesmo tempo em que ocorre o local, o diálogo abdece a regra de organização global, enfatizando a parte que se dedica a condução do tópico discursivo.
Exemplo:
Rafael: Ontem eu fui ao parque com meus pais. Andamos juntos em alguns brinquedos, joguei bola com meu pai, foi muito bom!
Francisco: O teu primo ta com aquele jogo novo do Playstation 3?
Rafael: Ta sim! Não conseguimos passar da primeira fase ainda. Mais voltando ao meu passeio de ontem, ainda tirei varias fotos, depois agente vê lá na câmera da minha mãe! Ficaram maneiras!
Afim de que se contrua a textualidade, que seja na fala, quer seja na escrita, a coesão e a coerência são essenciais. Para as autoras no texto conversação os recursos coesivos mais frequêntes são a coesão referencial, recorrencial ou sequêncial.
A coesão referencial é aquele onde o intelocutor faz a repetição do mesmo item lexical.
Exemplo: F1: Ontem quando saímos de carro à noite, o carro parou e o carro parou bem na hora errada, em uma rua deserta, uma rua super estranha, agente já tava atrasado e o carro parou, à hora foi passando e agente lá sem ter muito que fazer com o carro parado, e o Natalino tentando consertar! Foi horrível agente lá naquela hora!
A coesão recorrencial é aquela onde o interlocutor querendo evitar a repetição utiliza a paráfrase como elemento coesivo.
Exemplo:
Adam: É na briga ele saiu ferido, em?
Karla: É ele saiu machucado, né?
A coesão sequêncial é observada a partir dos conectores que exercem as mais variadas funções, assim elas podem deixar ocorrer continuidade oumarcar a continuidade do turno ou assaltá-lo.
Exemplo:
Bruna: Você ta dando aula em quantas escolas?
Erika: Em duas... E você?
Bruna: To em uma só, e estou quase maluca!Como você consegue atuar em duas?
Erika: É... Nem eu sei!
Bruna: La é tranqüilo?
Erika: Hum! Que nada! Mais com o tempo a genti pega o ritmo de trabalho!
A conversação é uma sucessão de turnos, já que turno é qualquer interação dos partipantes durante a interação,seja ele de qualquer cunho, informativo, um sinal de concordância ou um sinal de entendimento, como: ah, sei, to sabendo, ahn ahn e etc. Enfim é a produção de um dos participantes do diálogo quando este está com a palavra e até o com o silêncio.
Os estudiosos Sacks, Schegoff e Jefferson montaram um modelo elementar para a conversação, segundo eles todas devem apresentar tais propriedades:
A troca de falantes recorre ou pelo menos ocorre;
Em qualquer turno, fala um de cada vez;
Ocorrências com mais de um falante por vez são comuns, mas breves;
Transições de um turno a outro sem intervalo e sem sobreposição são comuns; Longas pausas e sobreposições extensas são minorias;
A ordem de turnos não é fixa, mas variável;
O tamanho do turno não é fixo, mas variável;
A extensão da conversação não é fixa nem previamente especificada;
O que cada falante dirá não é fixo nem previamente especificado;
A distribuição dos turnos não é fixa;
O número de participantes é variável;
A fala pode ser contínua ou descontínua;
São usadas técnicas de atribuição de turnos;
São empregadas diversas unidades para construir o turno: lexema (palavra), sintagma, sentença e etc.;
Certos mecanismos de reparação resolvem falhas ou violações nas tomadas de turno, como por exemplo:
“mais como você estava falando antes de eu te interromper...”
Exemplo:
Larissa: Essa pizza está boa, né?
Mariana: Uhum!
Daniele: Tá divina!
Larissa: Vou ter que repetir!
Mariana: Sei... E a sua dieta?
Larissa: Ah... Esquece isso amiga!
Daniele: Aff! Na segunda ela começa! (risos)
O tópico discursivo é basicamente o assunto (ponto principal) tratado durante a conversação, é o elemento estruturador. Os participantes do diálogo nunca saem completamente do assunto, eles sempre retomam o ponto principal. Segundo o texto o tópico discursivo se estabelece num dado contexto em que dois ou mais interlocutores, engajados numa atividade, negociam o assunto de sua conversação.
Os tópicos discursivos apresentam as seguintes propriedades segundo o texto:
a. Centração: O tópico é basicamente uma questão de conteúdo, é o falar acerca de algo, o que implica a utilização de referentes explícitos ou inferidos que convergem para o desenvolvimento textual.
b. Organicidade: O tópico se estabelece a partir de uma relação de interdependência em dois planos: sequencial – distribuição linear ou horizontal – e hierárquica – distribuição vertical.
c. Delimitação local: O tópico é marcado, potencialmente, por inicio, desenvolvimento e fecho, embora isto nem sempre se evidencie. Vale acrescentar que as marcas dessa delimitação podem ser marcadores conversacionais, repetições e etc.
Exemplo:
Elis: Essa gripe suína ta dando o que falar!
Catia: É mesmo! Um perigo!
Elis: Estou tão mal informada! Ela se originou onde mesmo?
Catia: Acho que foi no México!
Elis: Ah sim!
Catia: Ouvi no rádio que lá nesse país as cenas de beijos nas novelas estão proibidas!
Elis: É! Pra preservar a saúde tudo é aceitável!
O texto elucida que além de qualificar elementos verbais, os marcadores conversacionais também designam elementos prosódicos ou supra-segmentais (que são de natureza lingüística, mas não apresenta caráter verbal, dentre esses recursos, interessam-nos as pausas, os alongamentos e o tom de voz.) e os marcadores não lingüísticos ou paralinguísticos ( como um sorriso, um olhar, a gesticulação) que são importantíssimos no contato face a face.
Os marcadores verbais segundo Marcuschi apresentam uma subdivisão em quatro grupos:
1. Marcador simples: realiza-se com uma só palavra: interjeição, advérbio, verbo, adjetivo e etc.
2. Marcador composto: apresenta um caráter sintagmático com tendência à cristalização.
3. Marcador oracional: corresponde a pequenas orações que se apresentam nos diversos tempos formas verbais ou modos oracionais ( assertivo, indagativo,exclamativo).
4. Marcador prosódico: associa-se a algum marcador verbal, mas realiza-se por meio de recursos prosódicos. Fazem parte deste grupo a entonação, a pausa, a hesitação, o tom de voz e afins.
Exemplo:
Lucimara: Você vai comigo ao shopping?
Lilian: Eu acho que não vai dar.
Lucimara: Por quê?
Lilian: Então vou estudar com a Verônica e a Tereza! Entende?
Lucimara: Agora?
Lilian: Sim! Deixa para uma próxima amiga!
O par adjacente ocorre para organizar localmente a conversação, controlando o encadeamento de ações, podendo constituir-se em elemento introdutor do tópico discursivo. Pode ser pergunta-resposta, convite-aceitação ou recusa, pedido-concordância ou recusa e saudação-saudação.
Exemplo:
Magno: Boa noite menina!
Marcela: Boa noite! Tudo bem?
Magno: Tudo certinho!
Magno: Já entregou o livro?
Marcela: Não! Já tinha me esquecido. Vamos lá comigo?
Magno: Agora não posso vou lanchar.
Marcela: Poxa vamos lá rapidinho?
Magno: Está bem! “Bora”!
As perguntas e respostas não são aleatórias, funcionam sempre com base em estratégias usadas pelos participantes na fala e podem ser utilizadas para:
1. Introdução de tópico – Ao iniciarem a conversação, é comum que os falantes o façam utilizando-se de uma pergunta. Além disso, ocorrem perguntas quando se introduzem novos supertópicos.
Exemplo:
Ivan: Vocês fizeram as postagens que eu sugeri?
T2: Fizemos sim!
2. Continuidade de tópico – O desenvolvimento do tópico se dá de acordo com a natureza da pergunta formulada e que essa pergunta pode ocorrer, por exemplo, para pedir informação, confirmação, esclarecimento.
Exemplo:
Dayse: Que horas começa a aula de TAELP mesmo?
Roberta: Começa às 18 horas.
Dayse: Você fez as postagens no blogger?
Roberta: Fiz sim! Postei semana passada mesmo!
Dayse: Depois você me explica aquela ultima? Menina, já tentei fazer de várias formas e nada!
3. Redirecionamento do tópico – O interlocutor percebendo um desvio do tópico principal, o retoma através de uma pergunta.
Exemplo:
Jorvan: O que eu estava falando mesmo? Ah sobre seu blogger! Está muito bacana!
Aline: Muito obrigada! O seu também ficou muito legal!
Jorvan: Meu problema é a falta de tempo mesmo!
4. Mudança de tópico – Por esgotamento de assunto ou por querer trocar mesmo o assunto, é feita uma pergunta como fuga de assunto e inicio de outro. Essa mudança pode ser no nível subtópico (local) ou no supertópico (global).
Exemplo:
Laureni: E ai conseguiu fazer o blogger?
Rosangela: Fiz sim! E você?
Laureni: Também fiz, mais estou com algumas pendências.
Rosangela: Ah sim! E aquela festa na casa do Anderson?
Laureni: Poxa você perdeu, foi maravilhosa! A tempos não me divertia assim!
Rosangela: Quem foi?
Laureni: Ah muita gente bacana!
terça-feira, 30 de junho de 2009
Resenhas
Resenha do texto: A construçao do conheceimento sobre a escrita.
Autoras: Ana Teberosky e Teresa Colomer.
As autoras tratam neste capítulo da escrita sob o ponto de vista da criança que aprende a ler e a escrever. Elas analisam os conhecimentos que a criança desenvolve sobre os princípios de organização do material gráfico, a função dos nomes e do nome próprio no material escrito. Também se estuda a forma em que a escrita representa a linguagem, e a relação entre escrita e leitura, bem como a conceituação sobre valores sonoros convencionais sobre as unidades de linguagem implicadas na escrita como, por exemplo, o conceito texto ou palavra.
Antes de aprender de fato o alfabeto a criança começa a diferenciar desenho de escrita, sendo assim ao aprenderem o que se pode ler, elas elaboram hipóteses sobre a combinação (tema que foi relatado no texto anterior) e a distribuição das letras. É daí que vem a famosa frase dos pequenos neste período: “Isso serve pra ler!”.
As crianças respeitando esses critérios distinguem textos que tem poucas letras e textos que servem para ler que para estas devem ter o mínimo de três ou quatro caracteres, elas também excluem as palavras que possuem letras repetidas, pois para elas não se pode ler “pois esta tudo igual”. No entanto várias letras combinadas com pelo menos uma certa alternância, são consideradas como legíveis.
Apropriadas destes dois princípios organizadores as crianças conseguem fazer uma progressiva diferenciação do material impresso, em termos de “nada mais do que letras” ou “todas iguais” e “algo que serve para ler”, cabe ressaltar que essas hipóteses são construídas pelos alunos naturalmente, haja vista que nenhum adulto explica essas regras gráficas.
Partindo do principio de que a criança já entende as condições necessárias para efetuar a leitura é possível perguntar se o texto diz algo, as crianças pequenas não conseguem entender tal pergunta, pois para elas o texto não é algo simbólico, ou melhor, dizendo ele não diz nada. Só as crianças com quatro anos conseguem compreender tal questionamento, dando resposta verbal. A essas crianças é atribuído o potencial denominado intencionalidade comunicativa. Para as autoras essa atribuição indica a compreensão destas crianças das características que derivam do fato de a escrita ser um sistema simbólico com significado lingüístico.
As escritoras falam da hipótese do nome, que é aquela em que o pequeno pensa que tudo o que se escreve é substantivo e/ou nomes próprios/ ele supõe que a escrita se limita a função de denominar os objetos presentes na imagem ou no contexto, para elas o texto diz “o que é” o objeto. É nesta época que o professor executando seu papel de ensinar deve criar mecanismos para demonstrar que a escrita é muito mais, que ela vai além de nomear as coisas, que dar nomes as coisas é apenas uma das diversas funções da escrita. O universo da criança deve estar cercado de letras, neste período ela deve encontrar a sua disposição os mais diferenciados tipos textuais e gêneros textuais também.
Um fato encontrado no texto, muito interessante é que desde muito cedo as crianças podem usar mudanças sintáticas para criar hipóteses sobre o significado de palavras, e fazer a diferença entre um nome, substantivo comum e um nome substantivo próprio. Para a criança de 24 meses quando colocamos o artigo na frente de algum nome este se torna alguma coisa, um objeto, e quando este mesmo nome é falado sem o artigo este se torna um nome próprio.
As autoras afirmam que, no campo do escrito, a informação sintática serve para designar um desenho e o escrito. È destacado no texto a perturbação que os espaços em branco, encontrados no texto, causam as crianças que ainda não possuem autonomia no ato da leitura. Elas não conseguem entender a função dos espaços em branco e ainda por cima não imputam representação gráfica independente às palavras com funções gramaticais, tais como artigos, pronomes entre outros. Mais uma vez o educador deverá se colocar afim de que essa perturbação seja sanada, este deve demonstrar a seus pequenos alunos que o espaço em branco indica que uma palavra acabou e a outra esta começando, que ele destaca uma palavra da outra. Caberá ao professor definir a importância do espaço em branco de modo que seus alunos avancem esse estágio de perturbação e compreendam a função que é atribuída ao espaço em branco.
Uma outra hipótese que os pequenos desenvolvem é a diferenciação entre “o que está escrito” e “o que se pode ler”. Essa hipótese se refere ao nível interpretativo da criança. As autoras dão a dica, se perguntarmos a uma criança: “O que é?” e “O que diz?” Ela responderá a primeira questão um “boneco” e a segunda “boneco”.
As autoras colocam que se um adulto lê algo de forma contínua sem assinalar as partes, as crianças conseguem memorizar os substantivos presente nesta frase, e assim aos poucos conseguem ler a oração por completo.
No esforço de escrever uma palavra às crianças mediante a repetição vão tomando noção das sílabas, assim elas saem da etapa da escrita pré-silábica e vão para a etapa da escrita silábica. Para as autoras é através do procedimento de segmentação da palavra em silabas que a criança inicia um trabalho cognitivo com a apresentação dos sons e chega a compreender que as letras remetem às partes da palavra, ou seja, às sílabas. È notório o fato de que a grande maioria das crianças descobre primeiramente o valor sonoro das vogais, no momento em que a criança consegue fazer a analise interna da sílaba, ela passa para uma nova etapa denominada escrita silábico-alfabética. Depois ela faz uma representação de todos os componentes sonoros da escrita alfabética.
Segundo o texto entre quatro e cinco anos as crianças demonstram uma representação da linguagem escrita precoce, sendo assim conseguem fazer a distinção entre a linguagem de conversação e a linguagem escrita. Será na a prática com textos que os pequenos vão se acostumando com os espaços em branco, que antes eram motivo de incomodo, como foi tratado nesta resenha, é também com a prática que eles vão aprender a separar palavras gráficas e vão construir texto como unidade.
Para a orientação cognitivista em primeiro lugar era preciso realizar a aprendizagem de habilidades de codificação, até que se conseguisse a automatização do código, e depois era feita de fato a compreensão, separando desta maneira o processo de aprendizagem entre “aprender a ler” e “entender o que se lê”. Ao processo de “aprender a ler” compreende as relações entre fonemas, grafemas e o reconhecimento das palavras. Logo depois no momento nomeado “compreender o que se lê”, ocorria uma integração no pensamento, onde o lido iria ganhar sentido, iria ser interpretado de fato.
Somente a perspectiva construtivista oferece uma relação que integra o processo sob o ponto de vista da criança, desde uma análise de linguagem e da natureza da escrita, bem como desde a consideração das práticas culturais nas quais ocorre a alfabetização.
Nós professores devemos tornar o ambiente escolar a extensão da casa do aluno, afim de que ele consiga aprender imerso a sua realidade, daí a importância de trabalhar com as situações do ordinário de cada um, trabalhando sempre com objetos que eles vêem a todo o momento, o professor não necessita de materiais didáticos caríssimos para realizar um bom trabalho, ele deve se ater a força de vontade nutrida pela sua criatividade, assim ele colocará todo seu conhecimento em vigor e obterá êxito. O lúdico na hora do aprendizado é essencial, porém caberá ao professor usar a ludicidade com objetivos implícitos,se o lúdico for utilizado somente para sair da rotina, não valerá a pena.
Resenha do texto: Os problemas cognitivos envolvidos na construção da representação escrita da linguagem.
Autor: Emilia Ferreiro
No presente texto Emilia Ferreiro indica que há muitos problemas cognitivos no que se refere ao desenvolvimento da leitura e da escrita, entretanto ela se propõe a aprofundar-se sobre um. O que se refere à relação entre o todo - que é a escrita completa, e as partes que o constituem – que é a cada letra ou grafema equivalente.
A autora fala que repetidas vezes as crianças por ainda não terem certa noção de quantidade de letras apontam seu nome completo onde apenas está escrito seu primeiro nome e que às vezes também apontam seu nome em qualquer parte da palavra. Mais tarde quando os pequenos já têm uma noção de quantidade de grafia eles podem obedecer a certo critério, desta forma se foi pedido a criança para escrever a palavra BOLA embaixo do desenho e se tiver quatro bolas esta poderá escrever quatro letras, fazendo assim uma associação ao numero de bolas e a quantia de letras a serem usadas. Nesse caso cada letra representara um objeto e o todo representara o plural.
As crianças neste período desenvolvem um pensamento matemático, é como se estivessem resolvendo um problema, quantas letras usarem para representar determinada palavra e não o que se espera em se tratando de língua portuguesa, onde o pensamento seria qual(is) letra(s) vou usar para representar determinada(s) palavra(s). O certo é que as crianças devem resolver tanto problemas de correspondência quantitativa quanto problema de correspondência qualitativa.
Ferreiro deixa claro que ao mesmo tempo em que a exigência interna de quantidade mínima “cumpre a função de manter uma escrita como um composto de partes”, outra exigência interna auxilia no mantenimento de distinções qualitativas, quer dizer uma palavra não pode ser expressa através de uma única letra e uma escrita não pode apresentar a mesma grafia mais de duas vezes, assim com apenas uma letra se repetindo varias vezes não se podem obter algo “legível”. Este é o princípio de “variação interna” que vai irmanado ao princípio de quantidade mínima. O principio de variação interna ajuda a distinguir as partes entre si, entretanto não resolve o problema da função destas partes em relação ao todo, este principio aplica-se a dois níveis: o nível de uma dada escrita, evitando a repetição da mesma letra mais de duas vezes e ao nível de um conjunto de escritas relacionadas. Segundo a autora, neste ultimo caso a exigência é a de não ter duas vezes a mesma seqüência de letras, pois é necessário ter uma diferença objetiva para que se atribua diferentes modos de esclarecimento do sentido. A mudança qualitativa que se observa neste esclarecimento, a qual tem a grande consideração ocorre quando a criança começa a pensar que não se pode ler as coisas diferentes com séries idênticas de elementos gráficos. Isto tem grande valor porque os meios para diferenciar séries de letras relacionadas são às vezes muito limitados, e indubitavelmente, a busca de coerência interna é tão forte que, ao procurar resolver este problema, as crianças vão mais além do que se espera neste período.
Um grande processo cognitivo que a criança realiza é o de que esta possui pequena variedade de representação de letras, como exemplo apenas quatro letras e ela sabe que uma palavra para ser legível necessita de no mínimo quatro letras, ela organizando seu pensamento ao escrever diversificadas palavras trocará o posicionamento das quatro letras que conhecem de co, este é um grandioso passo para os pequenos entre quatro e cinco anos de idade, por que como salienta Emília é o germe da combinatória ( que como é bem conhecida, é uma das aquisições que dá característica ao período das operações formais, ou seja, algo que em média ocorrerá seis ou sete anos mais tarde.
A autora relata que no apogeu da “hipótese silábica” a criança necessita de letras diferentes escritas, tanto quanto necessitam de letras diferentes para diferentes escritas, tanto quanto necessitam de letras diferentes para única palavra. Elas encontram uma forma de resolver o problema da relação entre as partes e o todo, para saber como escrever um nome, começasse por contar as silabas e logo se põem tantas letras diferentes quantas silabas houver; cada letra representa uma sílaba, as letras ordenadas representam as sílabas ordenadas da palavra. Contudo, esta solução excelente será reiteradamente desmentida pela experiência.
Para a autora o sistema de escrita que a criança encontra no mundo circundante não se resume a este esquema assimilatório, é uma coisa mais complexa, ela compreende o que faz mais não o que os outros fazem e não podem compreender a informação que recebe. Tudo o que for recebido neste dado momento pode ser perturbador e esta perturbação pode fazer com que os pequenos deixem de lado, compense localmente ou assimile. Quando conseguem realizar a assimilação elas abandonam a “hipótese silábica” e sobre bases alfabéticas constroem a escrita, mais isso leva um certo tempo.
A autora finaliza falando este tipo de análise do qual ela se dedicou a fazer em relação ao todo e suas partes também pode ser feita no caso de muitos outros problemas cognitivos, envolvidos no desenvolvimento do sistema de escrita.
Resenha do texto: Práticas de Linguagem oral e Alfabetização Inicial na Escola: Perspectiva Sociolingüística.
Autor: Erik Jacobson.
O autor Erik Jacobson sobre a perspectiva sociolingüística identifica um grave problema que atinge a grande maioria das escolas, o fato de que muitas dessas aparentam ser um ambiente a parte, onde o aluno ao entrar deve deixar tudo o que vivência de lado e embarcar nesse local onde o diletantismo se apresenta de forma marcante.
No decorrer do texto Jacobson salienta as diversas formas nas quais podem ser organizadas as práticas de leitura e escrita, quer dizer as chamadas “múltiplas alfabetizações”, onde o professor e (ou) o investigador procuram entender os usos da leitura e da escrita do discente no contexto do costume em sua comunidade e não apenas centrar-se na habilidade de codificar e decodificar. A alfabetização deve ser encarada como prática específica.
Para que o aluno consiga aprender verdadeiramente, cabe a escola alfabetizar letrando, ou seja, a escola deve levar o indivíduo a aprender compreendendo a finalidade deste aprendizado, o conteúdo programático deve estar ligado com sua realidade. Desta forma é papel da escola considerar sua bagagem cultural e conhecer um pouco da comunidade de onde este se oriunda.
Se o aluno vem de uma realidade onde seus pais são analfabetos e se vivem em comunidades carentes onde ele não tem exemplos de leitores e escribas, onde há presença de pessoas semi-analfabetas que muitas vezes não sabem falar de maneira polida, consequentemente ele não falará corretamente e muito menos escreverá bem, visto que escrevemos muitas das vezes do modo como falamos. Caberá a unidade escolar através da prosódia instruir o alunado, demonstrando que a língua portuguesa é vastíssima. A escola jamais deve desconsiderar o capital cultural do aluno, muito pelo contrário ela deve dar base para que este descubra a beleza de sua língua materna, demonstrando as diferentes formas como a língua (no caso a portuguesa) pode ser usada em distintas situações, muitas vezes temos que ser bilíngües em nossa própria linguagem oral. Esse é o verdadeiro sentido da escola: educar!
Quando o universo da leitura e da escrita não faz parte do cotidiano do aluno e a escola não faz nada para ajudá-lo a superar tal defasagem e obter um bom desempenho escolar, e ainda por cima o trata como problema quando este não atinge os parâmetros exigidos por esta, com plena convicção não é o aluno o culpado e sim a comunidade escolar que não soube se adequar para suprir tais limitações, e desenvolver inúmeros mecanismos para desenvolver o potencial desse aluno.
Jacobson chama a atenção para o modo como a sociolingüística pode aumenta a sensibilidade dos professores, em se tratando da relação em que a utilização da linguagem dos alunos e as esperanças das escolas podem se diversificar e o conteúdo político que define e avaliam essas tais diferenças. Na alfabetização os alunos devem aprender a dominar os aspectos psicolingüísticos e a sociolingüística da leitura, a fim de converter-se em bons leitores e bons escritores.
O autor ressalta que as reações dos alunos as diferentes estruturas no que se refere às atividades de leitura pode apresentar impactos no progresso escolar, sendo assim a forma com que em casa o aluno é estimulado a ler poderá ajudá-lo ou não na leitura em sala de aula. Se em seu lar o aluno não encontra livros apenas jornais, o professor conhecendo essa realidade poderá utilizar esse gênero textual em sua aula, o que favorecerá muito na hora do aprendizado.
Na maioria das vezes a escola dita qual idioma é o mais importante para seus alunos, excluindo assim os demais, pois para esta não fará diferença alguma na vida do aluno seu aprendizado. O autor critica tal atitude dizendo que ao invés de reduzir a variedade de línguas aceitáveis para a aprendizagem da leitura e da escrita, as escolas deveriam ter uma visão mais ampla, promovendo assim a alfabetização bilíngüe.
Segundo Jacobson quando o profissional da área de educação se mostra como exemplo de leitor e escriba estará dando um presente aos seus alunos e quando estes criam atividades onde o aluno consegue aprender sem ter cobrança, de forma lúdica, sem serem coagidos e sem “estresse”, esse espaço criado inteiramente pelo professor se tornará solo fértil onde o conhecimento crescerá e florescerá levando os pequenos a serem em um futuro próximo cidadãos com um cognitivo desenvolvido e o mais importante completamente autônomos.
A escola deve ser o momento de socialização de conhecimento diversos, seja ele conteúdo programático ou algo que está acontecendo na atualidade ou no entorno escolar. Jacobson salienta que um simples fato pode auxiliar grandiosamente no aprendizado, ele dá a dica quando diz que as pessoas adultas deveriam dialogar com esses meninos e meninas sobre a importância da literatura e sobre ler e escrever.
O autor finaliza o texto demonstrando como assuntos de etnia, cultura ou classe social estão completamente ligados ao contexto da linguagem e as formas de alfabetização, ele relata que os educadores deveriam desenvolver um sentido critico de como o poder exercido com e sobre a linguagem explica os processos de leitura e de escrita tanto no interior quanto fora do ambiente escolar. Com a linguagem nos temos poder, por isso na escola deve-se aprendê-la para nos socializarmos e evidenciarmos nosso papel social nesta sociedade, que se apresenta infelizmente excepcionalmente arraigada de preconceitos e valores invertidos. O autor se despede reforçando a esperança dos educadores que ainda sim com todos os problemas existentes podem com seu trabalho realizar a mudança, a real transformação, fazendo com que o perfil dessa sociedade seja melhorado. É preciso educar para a emancipação, os pequenos que serão nosso futuro deveram ter uma boa base, do contrário a situação só se agravará de forma que uma hora não terá mais jeito.
Autoras: Ana Teberosky e Teresa Colomer.
As autoras tratam neste capítulo da escrita sob o ponto de vista da criança que aprende a ler e a escrever. Elas analisam os conhecimentos que a criança desenvolve sobre os princípios de organização do material gráfico, a função dos nomes e do nome próprio no material escrito. Também se estuda a forma em que a escrita representa a linguagem, e a relação entre escrita e leitura, bem como a conceituação sobre valores sonoros convencionais sobre as unidades de linguagem implicadas na escrita como, por exemplo, o conceito texto ou palavra.
Antes de aprender de fato o alfabeto a criança começa a diferenciar desenho de escrita, sendo assim ao aprenderem o que se pode ler, elas elaboram hipóteses sobre a combinação (tema que foi relatado no texto anterior) e a distribuição das letras. É daí que vem a famosa frase dos pequenos neste período: “Isso serve pra ler!”.
As crianças respeitando esses critérios distinguem textos que tem poucas letras e textos que servem para ler que para estas devem ter o mínimo de três ou quatro caracteres, elas também excluem as palavras que possuem letras repetidas, pois para elas não se pode ler “pois esta tudo igual”. No entanto várias letras combinadas com pelo menos uma certa alternância, são consideradas como legíveis.
Apropriadas destes dois princípios organizadores as crianças conseguem fazer uma progressiva diferenciação do material impresso, em termos de “nada mais do que letras” ou “todas iguais” e “algo que serve para ler”, cabe ressaltar que essas hipóteses são construídas pelos alunos naturalmente, haja vista que nenhum adulto explica essas regras gráficas.
Partindo do principio de que a criança já entende as condições necessárias para efetuar a leitura é possível perguntar se o texto diz algo, as crianças pequenas não conseguem entender tal pergunta, pois para elas o texto não é algo simbólico, ou melhor, dizendo ele não diz nada. Só as crianças com quatro anos conseguem compreender tal questionamento, dando resposta verbal. A essas crianças é atribuído o potencial denominado intencionalidade comunicativa. Para as autoras essa atribuição indica a compreensão destas crianças das características que derivam do fato de a escrita ser um sistema simbólico com significado lingüístico.
As escritoras falam da hipótese do nome, que é aquela em que o pequeno pensa que tudo o que se escreve é substantivo e/ou nomes próprios/ ele supõe que a escrita se limita a função de denominar os objetos presentes na imagem ou no contexto, para elas o texto diz “o que é” o objeto. É nesta época que o professor executando seu papel de ensinar deve criar mecanismos para demonstrar que a escrita é muito mais, que ela vai além de nomear as coisas, que dar nomes as coisas é apenas uma das diversas funções da escrita. O universo da criança deve estar cercado de letras, neste período ela deve encontrar a sua disposição os mais diferenciados tipos textuais e gêneros textuais também.
Um fato encontrado no texto, muito interessante é que desde muito cedo as crianças podem usar mudanças sintáticas para criar hipóteses sobre o significado de palavras, e fazer a diferença entre um nome, substantivo comum e um nome substantivo próprio. Para a criança de 24 meses quando colocamos o artigo na frente de algum nome este se torna alguma coisa, um objeto, e quando este mesmo nome é falado sem o artigo este se torna um nome próprio.
As autoras afirmam que, no campo do escrito, a informação sintática serve para designar um desenho e o escrito. È destacado no texto a perturbação que os espaços em branco, encontrados no texto, causam as crianças que ainda não possuem autonomia no ato da leitura. Elas não conseguem entender a função dos espaços em branco e ainda por cima não imputam representação gráfica independente às palavras com funções gramaticais, tais como artigos, pronomes entre outros. Mais uma vez o educador deverá se colocar afim de que essa perturbação seja sanada, este deve demonstrar a seus pequenos alunos que o espaço em branco indica que uma palavra acabou e a outra esta começando, que ele destaca uma palavra da outra. Caberá ao professor definir a importância do espaço em branco de modo que seus alunos avancem esse estágio de perturbação e compreendam a função que é atribuída ao espaço em branco.
Uma outra hipótese que os pequenos desenvolvem é a diferenciação entre “o que está escrito” e “o que se pode ler”. Essa hipótese se refere ao nível interpretativo da criança. As autoras dão a dica, se perguntarmos a uma criança: “O que é?” e “O que diz?” Ela responderá a primeira questão um “boneco” e a segunda “boneco”.
As autoras colocam que se um adulto lê algo de forma contínua sem assinalar as partes, as crianças conseguem memorizar os substantivos presente nesta frase, e assim aos poucos conseguem ler a oração por completo.
No esforço de escrever uma palavra às crianças mediante a repetição vão tomando noção das sílabas, assim elas saem da etapa da escrita pré-silábica e vão para a etapa da escrita silábica. Para as autoras é através do procedimento de segmentação da palavra em silabas que a criança inicia um trabalho cognitivo com a apresentação dos sons e chega a compreender que as letras remetem às partes da palavra, ou seja, às sílabas. È notório o fato de que a grande maioria das crianças descobre primeiramente o valor sonoro das vogais, no momento em que a criança consegue fazer a analise interna da sílaba, ela passa para uma nova etapa denominada escrita silábico-alfabética. Depois ela faz uma representação de todos os componentes sonoros da escrita alfabética.
Segundo o texto entre quatro e cinco anos as crianças demonstram uma representação da linguagem escrita precoce, sendo assim conseguem fazer a distinção entre a linguagem de conversação e a linguagem escrita. Será na a prática com textos que os pequenos vão se acostumando com os espaços em branco, que antes eram motivo de incomodo, como foi tratado nesta resenha, é também com a prática que eles vão aprender a separar palavras gráficas e vão construir texto como unidade.
Para a orientação cognitivista em primeiro lugar era preciso realizar a aprendizagem de habilidades de codificação, até que se conseguisse a automatização do código, e depois era feita de fato a compreensão, separando desta maneira o processo de aprendizagem entre “aprender a ler” e “entender o que se lê”. Ao processo de “aprender a ler” compreende as relações entre fonemas, grafemas e o reconhecimento das palavras. Logo depois no momento nomeado “compreender o que se lê”, ocorria uma integração no pensamento, onde o lido iria ganhar sentido, iria ser interpretado de fato.
Somente a perspectiva construtivista oferece uma relação que integra o processo sob o ponto de vista da criança, desde uma análise de linguagem e da natureza da escrita, bem como desde a consideração das práticas culturais nas quais ocorre a alfabetização.
Nós professores devemos tornar o ambiente escolar a extensão da casa do aluno, afim de que ele consiga aprender imerso a sua realidade, daí a importância de trabalhar com as situações do ordinário de cada um, trabalhando sempre com objetos que eles vêem a todo o momento, o professor não necessita de materiais didáticos caríssimos para realizar um bom trabalho, ele deve se ater a força de vontade nutrida pela sua criatividade, assim ele colocará todo seu conhecimento em vigor e obterá êxito. O lúdico na hora do aprendizado é essencial, porém caberá ao professor usar a ludicidade com objetivos implícitos,se o lúdico for utilizado somente para sair da rotina, não valerá a pena.
Resenha do texto: Os problemas cognitivos envolvidos na construção da representação escrita da linguagem.
Autor: Emilia Ferreiro
No presente texto Emilia Ferreiro indica que há muitos problemas cognitivos no que se refere ao desenvolvimento da leitura e da escrita, entretanto ela se propõe a aprofundar-se sobre um. O que se refere à relação entre o todo - que é a escrita completa, e as partes que o constituem – que é a cada letra ou grafema equivalente.
A autora fala que repetidas vezes as crianças por ainda não terem certa noção de quantidade de letras apontam seu nome completo onde apenas está escrito seu primeiro nome e que às vezes também apontam seu nome em qualquer parte da palavra. Mais tarde quando os pequenos já têm uma noção de quantidade de grafia eles podem obedecer a certo critério, desta forma se foi pedido a criança para escrever a palavra BOLA embaixo do desenho e se tiver quatro bolas esta poderá escrever quatro letras, fazendo assim uma associação ao numero de bolas e a quantia de letras a serem usadas. Nesse caso cada letra representara um objeto e o todo representara o plural.
As crianças neste período desenvolvem um pensamento matemático, é como se estivessem resolvendo um problema, quantas letras usarem para representar determinada palavra e não o que se espera em se tratando de língua portuguesa, onde o pensamento seria qual(is) letra(s) vou usar para representar determinada(s) palavra(s). O certo é que as crianças devem resolver tanto problemas de correspondência quantitativa quanto problema de correspondência qualitativa.
Ferreiro deixa claro que ao mesmo tempo em que a exigência interna de quantidade mínima “cumpre a função de manter uma escrita como um composto de partes”, outra exigência interna auxilia no mantenimento de distinções qualitativas, quer dizer uma palavra não pode ser expressa através de uma única letra e uma escrita não pode apresentar a mesma grafia mais de duas vezes, assim com apenas uma letra se repetindo varias vezes não se podem obter algo “legível”. Este é o princípio de “variação interna” que vai irmanado ao princípio de quantidade mínima. O principio de variação interna ajuda a distinguir as partes entre si, entretanto não resolve o problema da função destas partes em relação ao todo, este principio aplica-se a dois níveis: o nível de uma dada escrita, evitando a repetição da mesma letra mais de duas vezes e ao nível de um conjunto de escritas relacionadas. Segundo a autora, neste ultimo caso a exigência é a de não ter duas vezes a mesma seqüência de letras, pois é necessário ter uma diferença objetiva para que se atribua diferentes modos de esclarecimento do sentido. A mudança qualitativa que se observa neste esclarecimento, a qual tem a grande consideração ocorre quando a criança começa a pensar que não se pode ler as coisas diferentes com séries idênticas de elementos gráficos. Isto tem grande valor porque os meios para diferenciar séries de letras relacionadas são às vezes muito limitados, e indubitavelmente, a busca de coerência interna é tão forte que, ao procurar resolver este problema, as crianças vão mais além do que se espera neste período.
Um grande processo cognitivo que a criança realiza é o de que esta possui pequena variedade de representação de letras, como exemplo apenas quatro letras e ela sabe que uma palavra para ser legível necessita de no mínimo quatro letras, ela organizando seu pensamento ao escrever diversificadas palavras trocará o posicionamento das quatro letras que conhecem de co, este é um grandioso passo para os pequenos entre quatro e cinco anos de idade, por que como salienta Emília é o germe da combinatória ( que como é bem conhecida, é uma das aquisições que dá característica ao período das operações formais, ou seja, algo que em média ocorrerá seis ou sete anos mais tarde.
A autora relata que no apogeu da “hipótese silábica” a criança necessita de letras diferentes escritas, tanto quanto necessitam de letras diferentes para diferentes escritas, tanto quanto necessitam de letras diferentes para única palavra. Elas encontram uma forma de resolver o problema da relação entre as partes e o todo, para saber como escrever um nome, começasse por contar as silabas e logo se põem tantas letras diferentes quantas silabas houver; cada letra representa uma sílaba, as letras ordenadas representam as sílabas ordenadas da palavra. Contudo, esta solução excelente será reiteradamente desmentida pela experiência.
Para a autora o sistema de escrita que a criança encontra no mundo circundante não se resume a este esquema assimilatório, é uma coisa mais complexa, ela compreende o que faz mais não o que os outros fazem e não podem compreender a informação que recebe. Tudo o que for recebido neste dado momento pode ser perturbador e esta perturbação pode fazer com que os pequenos deixem de lado, compense localmente ou assimile. Quando conseguem realizar a assimilação elas abandonam a “hipótese silábica” e sobre bases alfabéticas constroem a escrita, mais isso leva um certo tempo.
A autora finaliza falando este tipo de análise do qual ela se dedicou a fazer em relação ao todo e suas partes também pode ser feita no caso de muitos outros problemas cognitivos, envolvidos no desenvolvimento do sistema de escrita.
Resenha do texto: Práticas de Linguagem oral e Alfabetização Inicial na Escola: Perspectiva Sociolingüística.
Autor: Erik Jacobson.
O autor Erik Jacobson sobre a perspectiva sociolingüística identifica um grave problema que atinge a grande maioria das escolas, o fato de que muitas dessas aparentam ser um ambiente a parte, onde o aluno ao entrar deve deixar tudo o que vivência de lado e embarcar nesse local onde o diletantismo se apresenta de forma marcante.
No decorrer do texto Jacobson salienta as diversas formas nas quais podem ser organizadas as práticas de leitura e escrita, quer dizer as chamadas “múltiplas alfabetizações”, onde o professor e (ou) o investigador procuram entender os usos da leitura e da escrita do discente no contexto do costume em sua comunidade e não apenas centrar-se na habilidade de codificar e decodificar. A alfabetização deve ser encarada como prática específica.
Para que o aluno consiga aprender verdadeiramente, cabe a escola alfabetizar letrando, ou seja, a escola deve levar o indivíduo a aprender compreendendo a finalidade deste aprendizado, o conteúdo programático deve estar ligado com sua realidade. Desta forma é papel da escola considerar sua bagagem cultural e conhecer um pouco da comunidade de onde este se oriunda.
Se o aluno vem de uma realidade onde seus pais são analfabetos e se vivem em comunidades carentes onde ele não tem exemplos de leitores e escribas, onde há presença de pessoas semi-analfabetas que muitas vezes não sabem falar de maneira polida, consequentemente ele não falará corretamente e muito menos escreverá bem, visto que escrevemos muitas das vezes do modo como falamos. Caberá a unidade escolar através da prosódia instruir o alunado, demonstrando que a língua portuguesa é vastíssima. A escola jamais deve desconsiderar o capital cultural do aluno, muito pelo contrário ela deve dar base para que este descubra a beleza de sua língua materna, demonstrando as diferentes formas como a língua (no caso a portuguesa) pode ser usada em distintas situações, muitas vezes temos que ser bilíngües em nossa própria linguagem oral. Esse é o verdadeiro sentido da escola: educar!
Quando o universo da leitura e da escrita não faz parte do cotidiano do aluno e a escola não faz nada para ajudá-lo a superar tal defasagem e obter um bom desempenho escolar, e ainda por cima o trata como problema quando este não atinge os parâmetros exigidos por esta, com plena convicção não é o aluno o culpado e sim a comunidade escolar que não soube se adequar para suprir tais limitações, e desenvolver inúmeros mecanismos para desenvolver o potencial desse aluno.
Jacobson chama a atenção para o modo como a sociolingüística pode aumenta a sensibilidade dos professores, em se tratando da relação em que a utilização da linguagem dos alunos e as esperanças das escolas podem se diversificar e o conteúdo político que define e avaliam essas tais diferenças. Na alfabetização os alunos devem aprender a dominar os aspectos psicolingüísticos e a sociolingüística da leitura, a fim de converter-se em bons leitores e bons escritores.
O autor ressalta que as reações dos alunos as diferentes estruturas no que se refere às atividades de leitura pode apresentar impactos no progresso escolar, sendo assim a forma com que em casa o aluno é estimulado a ler poderá ajudá-lo ou não na leitura em sala de aula. Se em seu lar o aluno não encontra livros apenas jornais, o professor conhecendo essa realidade poderá utilizar esse gênero textual em sua aula, o que favorecerá muito na hora do aprendizado.
Na maioria das vezes a escola dita qual idioma é o mais importante para seus alunos, excluindo assim os demais, pois para esta não fará diferença alguma na vida do aluno seu aprendizado. O autor critica tal atitude dizendo que ao invés de reduzir a variedade de línguas aceitáveis para a aprendizagem da leitura e da escrita, as escolas deveriam ter uma visão mais ampla, promovendo assim a alfabetização bilíngüe.
Segundo Jacobson quando o profissional da área de educação se mostra como exemplo de leitor e escriba estará dando um presente aos seus alunos e quando estes criam atividades onde o aluno consegue aprender sem ter cobrança, de forma lúdica, sem serem coagidos e sem “estresse”, esse espaço criado inteiramente pelo professor se tornará solo fértil onde o conhecimento crescerá e florescerá levando os pequenos a serem em um futuro próximo cidadãos com um cognitivo desenvolvido e o mais importante completamente autônomos.
A escola deve ser o momento de socialização de conhecimento diversos, seja ele conteúdo programático ou algo que está acontecendo na atualidade ou no entorno escolar. Jacobson salienta que um simples fato pode auxiliar grandiosamente no aprendizado, ele dá a dica quando diz que as pessoas adultas deveriam dialogar com esses meninos e meninas sobre a importância da literatura e sobre ler e escrever.
O autor finaliza o texto demonstrando como assuntos de etnia, cultura ou classe social estão completamente ligados ao contexto da linguagem e as formas de alfabetização, ele relata que os educadores deveriam desenvolver um sentido critico de como o poder exercido com e sobre a linguagem explica os processos de leitura e de escrita tanto no interior quanto fora do ambiente escolar. Com a linguagem nos temos poder, por isso na escola deve-se aprendê-la para nos socializarmos e evidenciarmos nosso papel social nesta sociedade, que se apresenta infelizmente excepcionalmente arraigada de preconceitos e valores invertidos. O autor se despede reforçando a esperança dos educadores que ainda sim com todos os problemas existentes podem com seu trabalho realizar a mudança, a real transformação, fazendo com que o perfil dessa sociedade seja melhorado. É preciso educar para a emancipação, os pequenos que serão nosso futuro deveram ter uma boa base, do contrário a situação só se agravará de forma que uma hora não terá mais jeito.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Trabalhando o texto: Construindo o Portfólio Eletrônico. Do ilustríssimo autor Ivanildo Amaro de Araújo.
Definir:
· Avaliação Formativa – Segundo o texto a avaliação no espaço da escola se situa como procedimento sistemático e intencional vinculado diretamente ao trabalho pedagógico e aos referenciais curriculares. A avaliação coloca-se como um dos temas mais recorrentes nos debates educacionais, principalmente por que envolve relações explicitas e implícitas de poder BA relação ensino/aprendizagem. O conceito de avaliação formativa foi cunhado por Scriven (1967), com sentidos bem diversos do que se utiliza atualmente. Suas características se baseavam no processo de medida dos processos cognitivos e comportamentais. Atualmente, o conceito de avaliação formativa assume outras conotações, esta agora se consubstancia na perspectiva de envolver professor e alunos no processo de avanço das aprendizagens e é sempre continua.
· Portfólio – Para Ivanildo assumido no processo educativo como procedimento de avaliação formativa, se caracteriza por um conjunto de produções do aluno em seu processo vivenciado de aprendizagem e de construção de conhecimento. Implica em uma seleção sistematizada das produções elaboradas pelo aluno. Este processo envolve e exige capacidade de auto-organização da produção intelectual ao longo de determinado período.
· Princípios Norteadores
1. Construção/elaboração: é realizada pelo próprio aluno. O aluno faz escolhas, toma decisões, desenvolve sua autonomia;
2. Reflexão: a construção/elaboração deve se dá por meio da reflexão. Por meio da reflexão ( pensar sistematizado e crítico), o aluno toma decisões sobre como incluir suas produções e, concomitantemente, analisa suas produções, tendo a possibilidade de refazê-los sempre que quiser e for necessário.Recomenda-se que todas as produções estejam no portfólio ( tanto a 1° versão, quanto as outras, sobre o mesmo tema para que estejam no portfólio para que o professor e ele possam analisar o progresso.
3. Criatividade: a forma de organização é escolha do aluno. a utilização, no caso do portfólio eletrônico, das diversas mídias deve ser incentivado. É fundamental que sempre haja estímulos para que ele trabalhe, tome decisões, busque idéias inovadoras, evite a repetição e a reprodução. As evidências de aprendizagem devem ser apresentadas em múltiplas linguagens ( imagens, fotos, sons, vídeos, músicas, poemas, enfim, por outras múltiplas linguagens que não se resumem apenas à modalidade escrita).
4. Auto-avaliação: os princípios da construção, da reflexão e da criatividade indicam outra dimensão de grande relevância: a auto-avaliação. À medida que o aluno trabalha, ele desenvolve o pensar constante sobre seu desenvolvimento. Isso o leva ao desenvolvimento da capacidade de avaliar seu próprio desempenho com a finalidade de avançar sempre. a avaliação do professor é relevante, mas conjugada com o próprio aluno, faz com que se amplie a análise sobre suas possibilidades de avanço.
5. Parceria: o trabalho pedagógico não é exclusividade do professor. Ele é desenvolvido em parceria. Alunos e professores são os responsáveis pelo trabalho pedagógico.
6. Autonomia: o aluno percebe que pode e precisa trabalhar com independência. É importante que o aluno perceba que ele pode tomar decisões.
· Avaliação Formativa – Segundo o texto a avaliação no espaço da escola se situa como procedimento sistemático e intencional vinculado diretamente ao trabalho pedagógico e aos referenciais curriculares. A avaliação coloca-se como um dos temas mais recorrentes nos debates educacionais, principalmente por que envolve relações explicitas e implícitas de poder BA relação ensino/aprendizagem. O conceito de avaliação formativa foi cunhado por Scriven (1967), com sentidos bem diversos do que se utiliza atualmente. Suas características se baseavam no processo de medida dos processos cognitivos e comportamentais. Atualmente, o conceito de avaliação formativa assume outras conotações, esta agora se consubstancia na perspectiva de envolver professor e alunos no processo de avanço das aprendizagens e é sempre continua.
· Portfólio – Para Ivanildo assumido no processo educativo como procedimento de avaliação formativa, se caracteriza por um conjunto de produções do aluno em seu processo vivenciado de aprendizagem e de construção de conhecimento. Implica em uma seleção sistematizada das produções elaboradas pelo aluno. Este processo envolve e exige capacidade de auto-organização da produção intelectual ao longo de determinado período.
· Princípios Norteadores
1. Construção/elaboração: é realizada pelo próprio aluno. O aluno faz escolhas, toma decisões, desenvolve sua autonomia;
2. Reflexão: a construção/elaboração deve se dá por meio da reflexão. Por meio da reflexão ( pensar sistematizado e crítico), o aluno toma decisões sobre como incluir suas produções e, concomitantemente, analisa suas produções, tendo a possibilidade de refazê-los sempre que quiser e for necessário.Recomenda-se que todas as produções estejam no portfólio ( tanto a 1° versão, quanto as outras, sobre o mesmo tema para que estejam no portfólio para que o professor e ele possam analisar o progresso.
3. Criatividade: a forma de organização é escolha do aluno. a utilização, no caso do portfólio eletrônico, das diversas mídias deve ser incentivado. É fundamental que sempre haja estímulos para que ele trabalhe, tome decisões, busque idéias inovadoras, evite a repetição e a reprodução. As evidências de aprendizagem devem ser apresentadas em múltiplas linguagens ( imagens, fotos, sons, vídeos, músicas, poemas, enfim, por outras múltiplas linguagens que não se resumem apenas à modalidade escrita).
4. Auto-avaliação: os princípios da construção, da reflexão e da criatividade indicam outra dimensão de grande relevância: a auto-avaliação. À medida que o aluno trabalha, ele desenvolve o pensar constante sobre seu desenvolvimento. Isso o leva ao desenvolvimento da capacidade de avaliar seu próprio desempenho com a finalidade de avançar sempre. a avaliação do professor é relevante, mas conjugada com o próprio aluno, faz com que se amplie a análise sobre suas possibilidades de avanço.
5. Parceria: o trabalho pedagógico não é exclusividade do professor. Ele é desenvolvido em parceria. Alunos e professores são os responsáveis pelo trabalho pedagógico.
6. Autonomia: o aluno percebe que pode e precisa trabalhar com independência. É importante que o aluno perceba que ele pode tomar decisões.
terça-feira, 12 de maio de 2009
Os objetivos da alfabetização sendo postos em prática.
Objetivos:
· Estimular a pronúncia clara dos sons;
· Perceber os sons da língua;
· Distinguir a pronúncia de alguns sons da língua, tais como: t/d, f/v, p/b, q/g que são muito parecidos;
Descrição detalhada da atividade:
Vou escrever no quadro este poema para que os alunos copiem:
O dia das mães de dona Girafina
Quem a vê tão elegante
Colar azul ao pescoço
Esmalte e batom brilhantes
Nem pensa no alvoroço.
Quando dona Girafina
Em sua casa entrou Fora feita uma faxina
Que muito a agradou.
Paredes foram pintadas
Os brinquedos no lugar
As cortinas perfumadas
Quem queria lhe ajudar?
Curiosa ela meteu A cabeça na janela
Foi então que percebeu
A fadinha amarela.
Que sorrindo veio voando
E seu pescoço abraçou
E foi logo lhe falando:
Foi seu filho quem mandou.
Ele disse que você É uma mãe maravilhosa
Que é igual a um buquê
Das mais perfumadas rosas.
A cada mãe parabéns!
Nesse dia especial
Sejam felizes também
Ser mãe é fenomenal.
Vou lê-lo de forma pausada e bem articulada e pedir que os alunos prestem atenção, depois eles lerão sozinhos e pedirei que eles pintem de uma mesma cor as letras que apresentam sons parecidos, farei a correção no quadro, sempre dando ênfase a pronúncia das palavras.
Idade a qual se refere:
· De 6 a 8 anos;
Argumentação:
A criança deve ter o professor como exemplo de leitor, por isso a cada aula deve-se ter um momento em que o professor se dispõe a ler para seus alunos e estes devem sempre ter o texto lido em mãos para acompanhar junto. O fato de pintar de cores semelhantes as letras que apresentam sons parecidos auxilia na memorização e ajuda o discente a memorizar e saber utilizar a letra certa na hora da escrita.
Objetivos:
· Desenvolver a memorização;
· Desenvolver habilidades lingüísticas e cognitivas;
· Desenvolver a interpretação;
Descrição detalhada da atividade:
Levarei cinco quadrinhos para cada aluno que indicam ações seqüenciais em um diálogo e pedirei que eles colem a figura seguindo a ordem de acontecimentos e que coloquem abaixo de cada uma o que esta se passando. Depois trarei algumas embalagens de alimentos e afins que fazem parte do cotidiano deles colarei no quadro e pedirei que venha de um a um e escreve embaixo o nome correspondente a cada produtos. Cada um terá sua embalagem.
Idade a qual se refere:
· 6 anos;
Argumentação:
Quando os alunos conseguem através de imagens descrever acontecimentos e através de slogan reconhecer o nome de produtos sua habilidade lingüística e cognitiva estão sendo ativadas junto com sua interpretação e memorização. Sendo assim observarei cada um tentando ver seu desempenho.
Objetivos:
· Reconhecer a ortografia das palavras;
· Desenvolver a compreensão da leitura;
· Comparar textos novos com já lidos;
Descrição detalhada da atividade:
Apresentaria dois textos de diferentes gêneros uma canção e uma fábula.
A canção seria o texto conhecido:
Se a Rua Fosse Minha
Se essa rua se essa rua fosse minha
Eu mandava eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas com pedrinhas de brilhantes
Para o meu para o meu amor passar
Nesta rua nesta rua tem um bosque
Que se chama que se chama solidão
Dentro dele dentro dele mora um anjo
Que roubou que roubou meu coração
Se roubei se roubei teu coração
Tu roubaste tu roubaste o meu também
Se roubei se roubei teu coração
É porque, só porque te quero bem.
E a fábula o desconhecido:
A tartaruga e a lebre
Um dia uma tartaruga começou a contar vantagem dizendo que corria muito depressa, que a lebre era muito mole, e enquanto falava, a tartaruga ria e ria da lebre. Mas a lebre ficou mesmo impressionada foi quando a tartaruga resolveu apostar uma corrida com ela.
"Deve ser só de brincadeira!", pensou a lebre.
A raposa era o juiz e recebia as apostas. A corrida começou, e na mesma hora, claro, a lebre passou à frente da tartaruga. O dia estava quente, por isso lá pelo meio do caminho a lebre teve a idéia de brincar um pouco. Depois de brincar, resolveu tirar uma soneca à sombra fresquinha de uma árvore.
"Se por acaso a tartaruga me passar, é só correr um pouco e fico na frente de novo", pensou.
A lebre achava que não ia perder aquela corrida de jeito nenhum. Enquanto isso, lá vinha a tartaruga com seu jeitão, arrastando os pés, sempre na mesma velocidade, sem descansar nem uma vez, só pensando na chegada. Ora, a lebre dormiu tanto que esqueceu de prestar atenção na tartaruga. Quando ela acordou, cadê a tartaruga? Bem que a lebre se levantou e saiu zunindo, mas nem adiantava! De longe ela viu a tartaruga esperando por ela na linha de chegada.
Descrição detalhada da atividade:
Entregaria uma cópia do texto “A tartaruga e a lebre” impresso a todos os alunos e pediria que cada um lesse uma parte do texto em voz alta, depois perguntaria o que eles entenderam, trabalhando assim a parte lingüística e cognitiva dos mesmos. Depois trabalharia a canção conhecida por todos na sala de aula, pediria que eles me auxiliassem na escrita dela no quadro, perguntando como se escrevem as palavras.
Idade a qual se refere:
· 8 a 9 anos.
Argumentação:
Trabalharia a parte lingüística ao mandar eles fazerem a leitura em voz alta e depois a parte da compreensão textual perguntando o que eles compreenderam do texto. Demonstraria como a construção de um texto fica fácil quando o conhecemos de co e faria eles se reportarem a sua bagagem de conhecimento os instigando a lembrar de palavras que escrevem com a ortografia parecida com a que eles estarão me ajudando a escrever. Dessa forma conseguiria atingir os objetivos correlacionados.
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Gênero Textual e Tipologia Textual.
Qual é a diferença entre gênero textual e tipo textual?
Os gêneros textuais são tipos específicos de textos, que não precisam ser necessariamente literários, podem ser de qualquer natureza. Modalidades discursivas constituem as estruturas e as funções sociais (narrativas, dissertativas, argumentativas, procedimentais e exortativas), utilizadas como formas de organizar a linguagem. Dessa forma, podem ser considerados exemplos de gêneros textuais: anúncios, convites, atas, avisos, programas de auditórios, bulas, carta (como a que fizemos para apresentação do nosso blog), comédias, contos de fadas, convênios, crônicas, editoriais, ementas, ensaios, entrevistas, circulares, contratos, decretos, discursos políticos, histórias, instruções de uso, letras de música, leis, mensagens, notícias, entre outros. Já os tipos textuais podem ser considerados as formas como os acontecimentos serão apresentados em um texto. Existem poucos tipos textuais, são eles: narração, descrição, dissertação, explicação e injutivo.
Os gêneros textuais são tipos específicos de textos, que não precisam ser necessariamente literários, podem ser de qualquer natureza. Modalidades discursivas constituem as estruturas e as funções sociais (narrativas, dissertativas, argumentativas, procedimentais e exortativas), utilizadas como formas de organizar a linguagem. Dessa forma, podem ser considerados exemplos de gêneros textuais: anúncios, convites, atas, avisos, programas de auditórios, bulas, carta (como a que fizemos para apresentação do nosso blog), comédias, contos de fadas, convênios, crônicas, editoriais, ementas, ensaios, entrevistas, circulares, contratos, decretos, discursos políticos, histórias, instruções de uso, letras de música, leis, mensagens, notícias, entre outros. Já os tipos textuais podem ser considerados as formas como os acontecimentos serão apresentados em um texto. Existem poucos tipos textuais, são eles: narração, descrição, dissertação, explicação e injutivo.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Aula do dia 16/04/2009
Carta de Apresentação.
Rio de Janeiro, 27 de Abril de 2009.
Querido(a) Leitor(a),
Venho por meio desta presente carta me apresentar. Meu nome é Jéssica Conceição dos Santos, tenho 20 anos sou aluna do 5° período do curso de Pedagogia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) - Faculdade de Educação da Baixada Fluminense (FEBF). Fiz esse blog que servirá de portfólio virtual, como requisito da disciplina Tendências Atuais do Ensino da Língua Portuguesa I (TAELP I) que é ministrada pelo Professor Ivan Amaro.
Prestei o vestibular em 2006 e passei pra minha grande alegria e surpresa, meu sonho sempre foi fazer Faculdade de Letras, eu sou amante da língua portuguesa! Gosto muito desse brilhante trabalho que é lecionar! Confesso que me acho muito imatura para estar em um curso que almeja no futuro ajudar na formação de cidadãos, porém tenho força de vontade e por isso me esforçarei afim de transmitir o melhor! Minha unica experiência em sala de aula se deu em um estágio que fiz pela Secretária de Educação que tinha um projeto de Alfabetização e Letramento de crianças de uma escola pública, que apresentavam grande deficiência em escrita e interpretação. Entretanto por motivos de força maior tive que abandonar o estágio. Eu adorei a experiência e confesso que sinto muita falta. Apesar dos pesares!
Espero que eu possa contribuir com meus conhecimentos através deste portfólio virtual e indubitavelmente é claro aprender! Agradeço a você que perdeu um pouquinho do seu tempo e se dedicou a conhecer mais sobre minha vida!
Aquele abraço!
Jéssica Conceição dos Santos.
Prestei o vestibular em 2006 e passei pra minha grande alegria e surpresa, meu sonho sempre foi fazer Faculdade de Letras, eu sou amante da língua portuguesa! Gosto muito desse brilhante trabalho que é lecionar! Confesso que me acho muito imatura para estar em um curso que almeja no futuro ajudar na formação de cidadãos, porém tenho força de vontade e por isso me esforçarei afim de transmitir o melhor! Minha unica experiência em sala de aula se deu em um estágio que fiz pela Secretária de Educação que tinha um projeto de Alfabetização e Letramento de crianças de uma escola pública, que apresentavam grande deficiência em escrita e interpretação. Entretanto por motivos de força maior tive que abandonar o estágio. Eu adorei a experiência e confesso que sinto muita falta. Apesar dos pesares!
Espero que eu possa contribuir com meus conhecimentos através deste portfólio virtual e indubitavelmente é claro aprender! Agradeço a você que perdeu um pouquinho do seu tempo e se dedicou a conhecer mais sobre minha vida!
Aquele abraço!
Jéssica Conceição dos Santos.
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